MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda
Aparecida. . Campinas : Papirus, 2000.
Para onde estamos caminhando no ensino?
Com as mudanças na
sociedade, as formas de ensinar também sofreram alterações, tantos os
professores como os alunos percebem que muitas aulas convencionais estão
ultrapassadas. É inevitável a pergunta: Para onde mudar? Como ensinar e
aprender em uma sociedade interconectada?
Mudanças na educação é
importante para mudar a sociedade. As tecnologias estão cada vez mais em
evidência e os investimentos visam ter cada classe conectada à Internet e cada
aluno com um notebook; investe-se também em educação a distância, educação
contínua, cursos de curta duração. Mas só tecnologia não basta. “Ensinar é um
desafio constante”.
Os desafios de ensinar e educar com qualidade.
Preocupa-se hoje mais com
ensino de qualidade do que com educação de qualidade. Ensino e educação são
conceitos diferentes. O ensino
destina-se a ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento
(ciências, história, matemática).
Educação é um o foco além de
ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e
ação, é ajudar a integrar todas as dimensões da vida e encontrar o caminho
intelectual, emocional, profissional que leve o indivíduo a realização e
contribuição para a mudança social.
Educar é transformar a vida
em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção de
sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional, mostrar um projeto de
vida que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, tanto no social como no
profissional, com o objetivo de torná-los cidadãos realizados e produtivos.
Ensinar é um processo social
de cada cultura com suas normas, tradições e leis, mas não deixa de ser
pessoal, pois cada um desenvolve seu estilo, aprendem e ensinam. O aluno
precisa querer aprender e para isso, precisa de maturidade, motivação e de
competência adquirida.
As dificuldades para mudar na educação.
As mudanças na educação
dependem, em primeiro lugar de termos educadores maduros, intelectuais e
emocionalmente curiosos, que saibam motivar e dialogar.
O educador autêntico é
humilde e confiante, mostra o que sabe, porém está sempre atento ao novo,
ensina aprendendo a valorizar a diferença, a improvisar. Aprender por sua vez,
é passar da incerteza a uma certeza provisória, pois dará lugar as novas
descobertas, não há estagnação no sistema de aprendizagem e descobertas. O novo
deve ser questionado, indagado e não aceito sem análise prévia. Por isso é importante termos educadores/ pais, com
amadurecimento intelectual, emocional, ético que facilite todo o processo de
aprendizagem.
As mudanças na educação
dependem também de administradores, diretores e coordenadores que atendam todos
os níveis do processo educativo.
Os alunos também fazem parte
da mudança. Alunos curiosos e motivados, ajudam o professor a educar, pois
tornam-se interlocutores e parceiros do professor, visando um ambiente
culturalmente rico.
A construção do conhecimento na sociedade da
informação.
Conhecer significa
compreender todas as dimensões da realidade, captar e saber expressar essa
totalidade de forma cada vez mais ampla e integral. Pensar e aprender a
raciocinar, a organizar o discurso, submetendo-o a critérios. O desenvolvimento
da habilidade de raciocínio é fundamental para a compreensão do mundo. Além do
raciocínio, a emoção facilita ou complica o processo de conhecer.
A informação dá-se de várias
formas, segundo o nosso objetivo e o nosso universo cultural. A forma mais
habitual é o processamento lógico-seqüencial, que se expressa na linguagem
falada e escrita, na qual o sentido vai sendo construído aos poucos, em
seqüência concatenada.
A informação de forma
hiper-textual, contando histórias, relatando situações que se interlaçam,
ampliam-se, nos mostrando novos significados importantes, inesperados. É a
comunicação “linkada”. A construção do pensamento é lógica, coerente, sem
seguir uma única trilha, como em ondas que vão ramificando-se em diversas
outras. Hoje, cada vez mais processamos
as informações de forma multimídia, juntando pedaços de textos de várias
linguagens superpostas, que compõem um mosaico ou tela impressionista, e que se
conectam com outra tela multimídico. Uma leitura em flash, uma leitura rápida
que cria significações provisórias, dando uma interpretação rápida para o todo,
através dos interesses, percepções, do modo de sentir e relacionar-se de cada
um.
A construção do
conhecimento, a partir do processamento multimídia é mais livre, menos rígida,
com maior abertura, passa pelo sensorial, emocional e pelo racional; uma
organização provisória que se modifica com facilidade. Convivemos com essas
diferentes formas de processamento da informação e dependendo da bagagem
cultural, da idade e dos objetivos, predominará o processamento seqüencial, o
hipertextual ou o multimídico.
Atualmente perante a rapidez
que temos que enfrentar situações diferentes e cada vez mais utilizamos o
processo multimídico. A televisão utiliza uma narrativa com várias linguagens
superpostas, atraentes, rápidas, porém, traz conseqüências para a capacidade de
compreender temas mais abstratos.
Em síntese, as formas de
informação multimídia ou hipertextual são mais difundidas. As crianças, os
jovens sintonizados com esta forma de informação quando lidam com textos,
fazem-no de forma mais fácil com o texto conectado através de links, o
hipertexto.
O livro então se torna uma
opção menos atraente. Não podemos, nos limitar em uma ou outra forma de lidar
com a informação, devemos utilizar todas em diversos momentos.
Há um tipo de conhecimento
multimídico de respostas rápidas que é importante. É preciso saber selecionar
para encontrar conexões, causas e efeitos, tudo é fluido e válido, tudo tem sua
importância e em pouco tempo perde o valor anterior.
É uma atitude que se
manifesta no navegar na Internet, ao deixar-se ficar diante da televisão, numa
salada de dados, informações e enfoques. As pessoas não permanecem passivas,
elas interagem de alguma forma, mas muitos não estão preparados para receber
tal variedade de dados e adotam a última moda na mídia ou na roupa, que
efêmeros, são facilmente esquecidos e/ou substituídos.
Tornamo-nos cada vez mais
dependentes do sensorial. É bom, mas muitos não partem do sensorial para vôos
mais ricos, mais abertos, inovadores. Muitos dados e informações não significam
necessariamente mais e melhor conhecimento. O conhecimento torna-se produtivo
se o integrarmos em uma visão ética pessoal, transformando-o em sabedoria, em
saber pensar para agir melhor.
Caminhos que facilitam a aprendizagem.
Podemos extrair alguma
informação ou experiência de tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa, que
nos possa ajudar a ampliar o nosso conhecimento, para confirmar o que já
sabemos ou rejeitar determinadas opiniões.
Um dos grandes desafios para
o educador é ajudar a tornar a informação significativa, escolher as
verdadeiramente importantes, a compreendê-las de forma cada vez mais abrangente
e profunda.
Aprendemos melhor, quando
vivenciamos, experimentamos, sentimos, descobrindo novos significados, antes
despercebidos. Aprendemos mais, quando estabelecemos pontes entre a reflexão e
a ação, entre a experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática:
quando uma completa a outra.
Aprendemos quando equilibramos
e integramos o sensorial, o racional, o emocional, o ético, o pessoal e o
social.
Aprendemos quando
interagimos com os outros e o mundo. Aprendemos pelo interesse, pela
necessidade.
Aprendemos quando percebemos
o objetivo, a utilidade de algo, que nos traz vantagens perceptíveis.
Aprendemos pela criação de
hábitos, pela automatização de processos, pela repetição. Aprendemos mais, quando conseguimos juntar todos os fatores:
temos interesse, motivação clara, desenvolvemos hábitos que facilitam o processo
de aprendizagem e sentimos prazer no que estudamos.
Aprendemos realmente quando
conseguimos transformar nossa vida em um processo constante, paciente,
confiante e afetuoso de aprendizagem.
Conhecimento pela comunicação e pela interiorização.
A informação é o primeiro
passo para conhecer. Conhecer é relacionar, integrar, contextualizar, fazer
nosso o que vem de fora. Conhecer a aprofundar os níveis de descoberta, é
conseguir chegar ao nível de sabedoria, da integração total.
O conhecimento se dá no processo
rico de interação externo e interno. Conseguimos compreender melhor o mundo e
os outros, equilibrando os processos de interação e de interiorização.
Pela interação, entramos em contato com tudo o que nos rodeia, captamos as mensagens,
mas a compreensão só se completa com a interiorização,
com o processo de síntese pessoal de reelaboração de tudo que captamos pela
interação.
Os meios de comunicação
puxam-nos em direção ao externo. Hoje há mais pessoas voltadas para fora do que
para dentro de si, mais repetidoras do que criadoras; se equilibrarmos o
interagir e o interiorizar conseguiremos avançar mais e compreender melhor o
que nos rodeia, o que somos.
Os processos de conhecimento
dependem do social, do ambiente onde vivemos. O conhecimento depende significativamente
de como cada um processa as suas experiências, quando crianças, principalmente
no campo emocional.
As interferências
emocionais, os roteiros aprendidos na infância, levam as formas de aprender
automatizadas. Um deles é o da passagem da experiência particular para a geral,
chamado generalização. Com a
repetição de situações semelhante a tendência do cérebro é a de acreditar que
elas acontecerão sempre do mesmo modo, e isso torna-se algo geral, padrão.
Com a generalização,
facilitamos a compreensão rápida, mas podemos deturpar ou simplificar a nossa
percepção do objetivo focalizado.
Esses processos de
generalização levam a mudanças, distorções, a alterações na percepção da
realidade.
Se nossos processos de
percepção estão distorcidos, podem nos levar desde pequenos a enxergar-nos de
forma negativa. Um dos eixos de mudança na educação seria um processo de
comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, comunidade,
incluindo os funcionários e os pais. Só aprendemos dentro de um contexto
comunicacional participativo, interativo, vivencial. Autoritarismo não vale a pena, pois os alunos
não aprendem a ser cidadãos.
As organizações que quiserem
evoluir terão que aprender a reeducar-se em ambientes de mais confiabilidade,
de cooperação, de autenticidade.
Podemos modificar a forma de ensinar.
Cada organização através de
seus administradores precisa encontrar sua forma de ensinar, criando um projeto
inovador.
Para encaminhar nossas
dificuldades em ensinar poderiam ser estas algumas pistas:
*
Equilibrar o planejamento
institucional e o pessoal nas organizações educacionais;
*
Integrar em planejamento
flexível com criatividade sinérgica;
*
Realizar um equilíbrio entre
flexibilidade, que está ligada ao conceito de liberdade, criatividade e a organização;
*
Avançar os programas previstos
às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado;
*
Equilibrar: planejamento e
criatividade;
*
Aceitar os imprevistos,
gerenciar o que podemos prever e a
incorporar o novo;
*
Criatividade que envolve
sinergia, valorizando as contribuições de cada um.
Ensinar e aprender exigem
hoje muito mais flexibilidade, espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos
conteúdos fixo, mais pesquisas.
Uma das dificuldades da
aprendizagem é conciliar a extensão das informações, a variedade das fontes de
acesso, com o aprofundamento da sua compreensão.
O papel principal do
professor é ensinar o aluno a interpretar os dados, a relacioná-los, a
contextualizá-los. Aprender depende também do aluno de que ele esteja maduro
para entender a informação.
É importante não começar
pelos problemas, erros, pelo negativo, pelos limites, mas sim pela educação
positiva, pelo incentivo, pela esperança.
O docente como orientador/ mediador da aprendizagem
O professor é um pesquisador
em serviço. Aprende
com a pesquisa com a prática e ensina a partir do que aprende. O seu papel é
fundamentalmente o de um orientador/ mediador:
*
Orientador/mediador/intelectual: informa, ajuda a escolher as
informações mais importantes, fazendo os alunos compreendê-las e adaptá-las aos
seus conceitos pessoais. Ajuda a ampliar a compreensão de tudo.
*
Orientador/ mediador/ emocional: motiva, incentiva,
estimula.
*
Orientador/ mediador gerencial e
comunicacional: organizam grupos, atividades de pesquisas, ritmos, interações.
Organiza o processo de avaliação, é a ponte principal entre as instituições, os
alunos e os demais grupos envolvidos da comunidade. Ajuda a desenvolver todas
as formas de expressão, de interação de sinergia, de troca de linguagem, conteúdos
e tecnologias.
*
Orientador ético: ensina a assumir, vivenciar
valores construtivos, individuais e socialmente vai organizando continuamente
seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, tendo alguns eixos
fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.
Alguns princípios
metodológicos norteadores:
*
Integrar tecnologia,
metodologias e atividades.
*
Integrar textos escritos,
comunicação oral, hipertextual, multimídia.
*
Aproximação da mídia e das
atividades para que haja um fácil trânsito de um meio ao outro.
*
Trazer o universo do audiovisual
para dentro da escola.
*
Variação no modo de dar aulas e
no processo de avaliação.
*
Planejar e improvisar,
ajustar-se às circunstâncias, ao novo.
*
Valorizar a presença e a
comunicação virtual,
*
Equilibrar a presença e a
distância.
Integrar as tecnologias de forma inovadora
É importante na aprendizagem
integrar todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, lúdicas, as
textuais, musicais.
Passamos muito rapidamente
do livro, para a televisão e o vídeo e destes para a Internet sem saber
explorar todas as possibilidades de cada meio. O docente deve encontrar a forma
mais adequada de integrar as várias tecnologias e os procedimentos
metodológicos.
Integrar os meios de comunicação na escola
Antes de chegar à escola a
criança passa por processos de educação importantes como o familiar e o da
mídia eletrônica e neste ambiente vai desenvolvendo suas conexões cerebrais,
roteiros mentais, emocionais e linguagem.
A criança aprende a
informar-se, a conhecer os outros, o mundo e a si mesma. A relação com a mídia
eletrônica é prazerosa e sedutora, mesmo durante o período escolar, a mídia
mostra o mundo de outra forma, mais fácil, agradável. A mídia continua educando
como contraposto à educação convencional, educa enquanto entretém.
Os meios de comunicação
desenvolvem formas sofisticadas de comunicação e opera imediatamente com o
sensível, o concreto, a imagem em movimento. O olho nunca consegue captar toda a
informação, então o essencial, o suficiente é escolhido para dar sentido ao
caos e organizar a multiplicidade de sensações e dados.
A organização da narrativa
televisiva baseia-se numa lógica mais intuitiva, mais conectiva, portanto não é
uma lógica convencional, de causa-efeito.
A televisão estabelece uma
conexão aparentemente lógica entre mostrar e demonstrar: “se uma imagem
impressiona então é verdadeira”. Também é muito comum a lógica de generalizar a
partir de uma situação concreta, do individual, tendemos ao geral. Ex: dois
escândalos na família real inglesa e se tira conclusões sobre a ética da
realeza como um todo. Uma situação isolada converte-se em uma situação padrão.
Integrar a
televisão e o vídeo na educação escolar
Vídeo para o aluno significa
descanso e não aula. Essa expectativa deve ser aproveitada para atrair o aluno.
A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, daquilo que toca todos os
sentidos.
Televisão e vídeo exploram
também o ver, o visualizar, ter diante de nós as pessoas, os cenários, cores,
relações espaciais, imagens estáticas e dinâmicas, câmaras fixas ou em
movimento, personagens quietos ou não.
A fala aproxima o vídeo do
cotidiano, de como as pessoas se comunicam, enquanto o narrador costura as
cenas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A música e
os efeitos sonoros servem como evocação de situações passadas próximas às
personagens do presente e cria expectativas.
A televisão e o vídeo são
sensoriais, visuais as linguagens se interagem não são separadas. As linguagens
da T.V. e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e de adultos.
Dirigem-se mais à afetividade do que a razão. O jovem vê para compreender a
linguagem audiovisual, desenvolve atitudes perceptivas como a imaginação
enquanto a linguagem escrita desenvolve mais a organização, a abstração e a
análise lógica.
Propostas de utilização da televisão e do vídeo na
educação escolar
*
Começar com os vídeos mais
simples, próximos a sensibilidade dos alunos e depois partir para exibição de
vídeos mais elaborados.
*
Vídeo como sensibilização: Um bom vídeo é interessante
para introduzir um novo assunto, despertando e motivando novos temas.
*
Para a sala de aula realidades
distantes do aluno.
*
Vídeo como simulação: É uma ilustração mais
sofisticada, pois pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratórios. Pode
mostrar o crescimento de uma planta, da semente até a maturidade.
*
Vídeo como conteúdo de ensino: Mostra o assunto de forma
direta orientando e interpretando um tema de foram indireta, permitindo
abordagens diversas deste tema.
*
Vídeo como produção: Registro de eventos,
estudo do meio, experiências, entrevistas, depoimentos.
*
Vídeo como intervenção: Interferir, modificar um
determinado programa, acrescentar uma nova trilha sonora ou introduzir novas
cenas com novos significados.
*
Vídeos como expressão: Como nova forma de
comunicação adaptada à sensibilidade das crianças e dos jovens. Produzem programas informativos feitos pelos
próprios alunos.
*
Vídeo integrando o processo de avaliação: dos alunos e do professor.
*
Televisão/vídeo – espelho: Os alunos vêem-se nas
telas, discutindo seus gestos, cacoetes, para análise do grupo e dos papéis de
cada um. Incentiva os mais retraídos e corrige os que falam muito.
Algumas
dinâmicas de análise da televisão e do vídeo
Análise em conjunto: O professor exibe as cenas principais e as comenta
junto com os alunos. O professor não deve ser o primeiro a opinar e sim posicionar-se depois dos alunos.
Análise globalizante: Depois da exibição do vídeo abordar os alunos a
respeito das seguintes questões: 1- aspectos positivos do vídeo. 2-aspectos
negativos. 3- idéias principais que foram abordadas. 4- o que eles mudariam no
vídeo. Discutir essas questões em grupos, que são depois relatadas por escrito,
o professor faz a síntese final.
Leitura concentrada: Escolher depois uma ou duas cenas marcantes e
revê-las mais vezes. Observar o que chamou a atenção.
Análise funcional: Antes da exibição do vídeo escolar, alguns alunos para desenvolverem
algumas funções, anotar palavras chaves, imagens mais significativas, mudanças
acontecidas no vídeo, tudo será anotado no quadro e posteriormente comentado
pelo professor.
Análise da linguagem: Reconstrução da história, como é contada a
história, que idéias foram passadas, quais as mensagens não questionadas,
aceitas sem discussão, como foram apresentados a justiça, o trabalho, o amor, o
mundo e como cada participante reagiu.
Completar o vídeo: Pedir aos alunos apara modificarem alguma parte do vídeo, criar um
novo material, adaptado à sua realidade.
Vídeo produção: Fazer uma narrativa sobre um determinado assunto. Pesquisa em jornais,
revistas, entrevistar pessoas e exibir em classe.
Vídeo espelho: A câmara registra pessoas ou grupos e depois se observa e comenta-se o
resultado.
Vídeo dramatização: Usar a representação teatral, pelos alunos, expressar o que o vídeo
mostrou.
Comparar versões: Observar os pontos de convergência e divergências do vídeo. Ótimo para
aulas de literatura. Comparar o vídeo e a obra literária original.
O
computador e a Internet
O computador permite cada
vez mais pesquisar, simular situações, testar conhecimentos específicos,
descobrir novos conceitos, lugar e idéias. Com a Internet pode-se modificar
mais facilmente a forma de ensinar e aprender. Procurar estabelecer uma relação
de empatia com os alunos, procurando conhecer seus interesses, formação e
perspectivas para o futuro. É importante para o sucesso pedagógico a forma de
relacionamento professor/aluno.
Descobrir as competências
dos alunos motivá-los para aprender, para participar de aula-pesquisa e para a
tecnologia que será usada entre elas a Internet.
O professor pode criar uma
página pessoal na Internet, um lugar de referência para cada matéria e para
cada aluno. Orientar os alunos para que estes criem suas páginas e participem
de pesquisas em grupo, discutam assuntos em chats. O papel do professor amplia-se – do
informador transforma-se em orientador de aprendizagem, em gerenciador de
pesquisa e comunicação dentro e fora da sala de aula.
Lista eletrônica/ Fórum
Incentivar os alunos a
aprender navegar na Internet e que todos tenham seu endereço eletrônico
(e-mail), e com isso criar uma lista interna de cada turma que irá ajudar a
criar uma conexão virtual entre eles.
Aulas – pesquisa
Transformar uma parte das
aulas em processos contínuo de informação, comunicação e pesquisa, equilibrando
o conhecimento individual e o grupal, entre o professor- coordenador-
facilitador e os alunos, participantes ativos.
Trabalhar os temas do curso
coletivamente, mas pesquisando mais individualmente ou em pequenos grupos os
temas secundários. Os grandes temas são coordenados pelo professor e
pesquisados pelos alunos. Assim o papel do aluno não é de executar atividades,
mas o de co-pesquisador responsável pelo resultado final do trabalho.
O professor coordena a
escolha de temas ou questões mais específicas, procura ajudar a ampliar o
universo alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos
significados das informações.
Construção cooperativa
A Internet favorece a
construção cooperativa, ou seja, o trabalho conjunto de professor e alunos.
Um modo interessante de
cooperativismo é criar uma página dos alunos, um espaço virtual de referência,
onde vai sendo colocado o que acontece de mais importante no curso. Pode ser um
site provisório ou um conjunto de sites individuais.
É importante combinar o que
podemos fazer melhor em sala de aula, conhecer-nos motivar-nos, reencontrar-nos
com o que podemos fazer a distância, comunicar-nos, quando necessário e acessar
os materiais construídos em conjunto na homepage.
O espaço de trocas de
conhecimento transita da sala de aula para
o virtual.
Preparar os professores para a utilização do
computador e da Internet
Tanto o professor como o
aluno têm que estar atentos às novas tecnologias, principalmente à Internet.
Para tanto é necessário que haja salas de aula conectadas e adequadas para
pesquisa, laboratórios bem equipados. Facilitar o acesso de alunos e da escola
aos meios de informática, diminuir a distância que separa os que podem e os que
não podem pagar pelo acesso à informação.
Ajudar na familiarização com
o computador e no navegar na Internet, na utilização pedagógica da Internet e
dos programas multimídia. Ensiná-los a fazer pesquisa interagindo com o mundo.
Questões que a Internet coloca aos professores
Utilizar a Internet para
ensinar exige muita atenção dos professores. Não se deter diante de tantas
possibilidades de informação, saber selecionar as mais importantes. Uma página
bem apresentada, atraente dever ser imediatamente selecionada e pesquisada. A
Internet facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades
inesgotáveis de pesquisa que oferece.
A Internet ajuda a
desenvolver a intuição, a flexibilidade mental e a adaptação a ritmos
diferentes: A intuição porque as informações vão sendo descobertas por acerto e
erro. Desenvolve a flexibilidade, porque as maiores parte das seqüências são
imprevisíveis, abertas.
Na Internet também
desenvolvemos novas formas de comunicação principalmente escrita. Escrevemos de
forma mais aberta, hipertextual, multilinguística; todos se esforçam para
escrever bem. A comunicação afetiva, a criação de amigos em diferentes países é
um outro grande resultado, individual e coletivo, dos projetos.
Alguns problemas no uso da Internet na educação
Os dados e informações são
muitos, e, portanto gera uma certa confusão entre informação e conhecimento.
Na informação os dados
organizam-se dentro de uma lógica, de uma estrutura determinada.
Conhecimento é integrar a
informação no nosso referencial tornando-a significativa para nós. Alguns
alunos estão acostumados a receber tudo pronto do professor e, portanto não
aceitam esta mudança na forma de ensinar.
Também há os professores que
não aceitam o ensino multimídia, porque parece um modo de ficar brincando de
aula....
Na navegação muitos alunos
se perdem pelas inúmeras possibilidades de navegação e acabam se dispersando.
Deve-se orientá-los a selecionar, comparar, sintetizar o que é mais relevante,
possibilitando um aprofundamento maior e um conhecimento significativo.
Mudanças no ensino presencial com tecnologia
Muitos alunos já começam a
utilizar o notebook para pesquisa, para solução de problemas. O professor
também acompanha esta mudança motivando os alunos através dos avanços
tecnológicos. Teremos com esta atitude mais ambientes de pesquisa grupal e
individual em cada escola; ex: as bibliotecas transformam-se em espaços de
integração de mídias e banco de dados.
Com isto haverá mais
participação no processo de comunicação, tornando a relação professor/aluno
mais aberta e interativa, mais integração entre sociedade e a escola, entre
aprendizagem e a vida.
Quando vale a pena encontrar-nos na sala de aula?
Aprendemos e ensinamos com
programas que apresentam o melhor da educação presencial com as novas formas virtuais;
porém há momentos que precisamos encontrar-nos fisicamente, em geral no começo
e no final de um assunto ou curso.
Equilibrar o presencial e o virtual
Dificuldades no ensino
presencial não serão resolvidos com o virtual. Unir os dois modos de comunicação
o presencial e o virtual e valorizando o melhor de cada um é a solução.
As atividades que fazemos no
presencial como comunidades, criação de grupos afins. Definir objetivos,
conteúdos, formas de pesquisas e outras informações iniciais. A comunicação virtual permite interações
espaço-temporais mais livres, adaptação a ritmos diferentes dos alunos novos
contatos com pessoas semelhantes, mas distantes, maior liberdade de expressão à
distância.
Com o processo virtual o
conceito de curso, de aula também muda. As crianças têm mais necessidade do
contato físico para ajudar na socialização, mas nos cursos médios e superiores,
o virtual superará o presencial. Menos salas de aulas e mais salas ambientes,
de pesquisa, de encontro, interconectadas.
Tecnologias na educação a distância
Muitas organizações estão se
limitando a transpor para o virtual, adaptações do ensino presencial. Começamos
a passar dos modelos individuais para os grupais. A educação a distância mudará
de concepção, de individualista para mais grupal, de isolada para participação em grupos. Educação
a distância poderá ajudar os participantes a equilibrar as necessidades e
habilidades pessoais com a participação em grupos-presenciais e virtuais.
Alguns caminhos para integrar as tecnologias num ensino
inovador
Na sociedade informatizada,
estamos aprendendo a conhecer a comunicar-nos, ensinar, reaprendendo a integrar
o humano e o tecnológico, a integrar o indivíduo, o grupal e o social. É
importante chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis, experiência,
imagem, som, dramatizações, simulações.
Partir de onde o aluno está
e ajudá-lo a ir do concreto ao abstrato, do vivencial para o intelectual. Tanto
nos cursos convencionais como nos cursos a distância teremos que aprender a
lidar com a informação e o conhecimento de formas novas, através de muitas
pesquisas e comunicação constante.
Ensinar não é só falar, mas
se comunicar, com credibilidade, falando de algo que conhecemos e vivenciamos e
que contribua para que todos avancemos no grau de compreensão do que existe. As
principais reações que o bom professor/ educador desperta no aluno são:
confiança, credibilidade e entusiasmo.
Necessitamos de pessoas
livres nas empresas e nas escolas que modifiquem as estruturas arcaicas e
autoritárias existentes. Se somos pessoas abertas iremos utilizar as
tecnologias para comunicar e interagir mais e melhor.
Se formos pessoas fechadas, desconfiadas, as
tecnologias serão usadas de forma defensiva. O poder de interação não está nas
tecnologias, mas em nossas mentes. Ensinar com as novas tecnologias será válido
se mudarmos os paradigmas convencionais do ensino que mantém a distância de
professores entre alunos.
Caso
contrário conseguiremos dar um verniz de modernidade sem mexer no essencial.
MEDIAÇÃO
PEDAGÓGICA E USO DA TECNOLOGIA
Marcos T.
Masetto.
Introdução
A discussão que envolve a
análise do uso da tecnologia como mediação pedagógica, pressupõe alguns fatos
que envolvem a questão do emprego de tecnologia no processo de aprendizagem.
1. Em educação escolar, não se
valorizou a tecnologia adequadamente visando a maior eficácia do
ensino-aprendizagem. O professor é formado para valorizar conteúdos e
ensinamentos acima de tudo, e privilegiar a técnica de aula expositiva para transmitir os
ensinamentos.
No ensino superior
brasileiro, essa concepção se mantém até hoje valorizando a transmissão de
informação, experiências, técnicas, pesquisas de um profissional para formação
de outros.
Vê-se uma desvalorização da
tecnologia em educação, no entanto há questões tecnológicas que interessam ao
processo aprendizagem.
2. Dois fatos novos trazem a
tona à discussão sobre a mediação pedagógica e o uso da tecnologia:
·
O surgimento da informática e da telemática que proporcionam a
oportunidade de entrar em contato com as mais recentes informações, pesquisas e
produções cientificas do mundo em todas as áreas. Desenvolvem-se os processos
de aprendizagem à distância.
·
Outro fato novo é a abertura no Ensino Superior para formação de
competências pedagógicas dos professores universitários.
Tecnologia e processo de aprendizagem
A tecnologia apresenta-se
como meio para colaborar no processo de aprendizagem. Ela tem sua importância apenas como um
instrumento para favorecer a aprendizagem de alguém. Não é a tecnologia que vai resolver
o problema educacional do Brasil.
Poderá colaborar, se for usada
adequadamente.
O conceito de ensinar esta
mais ligada ao professor que transmite conhecimentos e experiências ao
aluno. O conceito de aprender está
diretamente ligadas ao aluno que produz reflexões e conhecimentos próprios,
pesquisas, diálogos, debates, mudanças de comportamento. Numa palavra o aprendiz cresce e
desenvolve-se, o professor fica como mediador entre o aluno e sua aprendizagem. O aluno assume o papel de aprendiz ativo e
participante que o leva a aprender e a mudar seu comportamento.
Tecnologia e mediação pedagógica
Como fazer para que o uso da
tecnologia em educação, principalmente nos cursos universitários de graduação,
possa desenvolver uma mediação pedagógica.
*
O que entendemos por mediação pedagógica?
Por mediação pedagógica,
entendemos a atitude e o comportamento do professor que se coloca como um
facilitador, incentivando ou motivando da aprendizagem.
Mediação pedagógica em técnicas convencionais
A mediação pedagógica pode estar
presente tanto nas estratégias convencionais
como nas novas tecnologias
*
Por técnicas convencionais
identificamos aquelas que já existem há muito tempo, importantes para a
aprendizagem presencial. Seu uso não tem
sido muito freqüente talvez porque os professores não as conhecem, ou por não
dominarem sua pratica. Mas para muitos professores é uma forma de dinamizar as
aulas.
*
Novas tecnologias são aquelas
que estão vinculadas ao uso do computador, a informática, a telemática e a
educação a distancia.
*
As técnicas convencionais, em
geral são usadas para iniciar um curso, despertar um grupo, para que os membros
do grupo se conheçam em um clima descontraído.
Essas técnicas ajudam a expressar expectativas ou problemas que afetam o
clima entre eles ou o desempenho de cada um.
*
Num segundo grupo as técnicas
permitem que os aprendizes desenvolvam-se em situações simuladas. Ex. dramatizações, jogos dramáticos, jogos de
empresa, estudos de caso, apresentando estratégias de situações da realidade.
São técnicas que desenvolvem
a capacidade de analisar problemas e achar soluções, preparando para enfrentar
situações reais e complexas.
- Um terceiro grupo de
técnicas coloca o aprendiz em contato com situações reais. Ex. Estágios, excursões, aulas práticas,
visita a obras, indústrias, escolas, enfim em locais próprios das atividades
profissionais. É altamente motivador para a aprendizagem. Ajudam
a dar significado para as
teorias.
Mediação
pedagógica e as novas tecnologias
Por novas tecnologias em
educação, entende-se o uso da informática, do computador, da Internet CD-ROM,
da hipermídia, da multimídia, educação a distância, chats, listas de discussão,
correio eletrônico e de outros recursos e linguagens digitais que podem
colaborar para tornar a aprendizagem mais eficaz, cooperam para o
desenvolvimento da educação em sua forma presencial (fisicamente); pois
dinamizam as aulas. Cooperam também para
a aprendizagem a distancia (virtual), pois foram criadas para atendimento desta
nova modalidade de ensino. São tecnologias, porém exigem eficiência e adequação
aos objetivos aos quais se destinam. Entende-se que estas técnicas são ótimas
no ensino a distância, para transmitir informações e conhecimentos no sentido
mais estrito.
É importante ressaltar que
não se pode pensar no uso de uma tecnologia sozinha ou isolada, seja na
educação presencial ou na virtual. Requer um planejamento para várias
atividades integrem-se em busca de objetivos determinados e que as técnicas
sejam escolhidas, planejadas para que a aprendizagem aconteça.
Alguns itens a serem
observados:
Teleconferência: caracteriza-se por colocar um especialista em contato com
telespectadores de regiões diversas do planeta.
Chat ou bate-papo: e um momento em que todos os participantes estão no ar, ligados e
convidados a expor suas idéias.
Listas de discussão: cria grupos de pessoas que possam debater um assunto
ou tema sobre o qual sejam especialistas. Seu objetivo e avançar os
conhecimentos, as informações ou as
experiências.
Correio eletrônico: facilita o encontro entre aluno e professor para sanar dúvidas. Para
tanto há a necessidade do professor para responder aos e-mails, pois o aluno
desmotiva-se não sendo atendido em suas dúvidas.
Internet: no ensino de graduação depara-se com duas dificuldades no incentivo à
leitura e a pesquisa. O aluno prefere apostilas ao livro. A informática
proporciona oportunidade de sanar essa dificuldade. A Internet é um recurso
dinâmico e atraente, de fácil acesso e possibilita a obtenção de um número
ilimitado de informações. Há, porém a necessidade de o professor orientar os
alunos, a direcionar o uso desse recurso para as atividades de pesquisas, para
que não façam cópias de textos.
Tecnologia,
avaliação e mediação pedagógica.
A avaliação
tem que ser um processo motivador da aprendizagem.
Pontos básicos:
1- Considerar a avaliação como
um processo as da aprendizagem que motive e incentive e não como o conjunto de
provas e/ou de trabalhos realizados em datas previamente estipuladas, servindo
para aprovar ou reprovar o aluno.
2- A avaliação normalmente
indica o índice de erros ou acentos que o aluno comete em uma prova. Esta
abordagem em geral não significa que o aluno aprendeu pouco ou muito, e também
não colabora para a aprendizagem. Para isso acontecer, essas mesmas atividades
deveriam se revestir de outras características, continuidade, variedade de
técnicas, revisão.
3- É importante que se veja a
avaliação como um processo de feedback que traga ao aprendiz informações
oportunas no momento que ele precisa para desenvolver sua aprendizagem, Informações
ao longo do processo de aprendizagem para corrigir erros e falhas. É a
avaliação como um elemento incentivador e motivador da aprendizagem e não como
uma forma de julgá-lo.
4- Tanto no uso das técnicas
presenciais como no uso da tecnologia a distância, deve-se fazer a avaliação
com a aplicação de algum instrumento que ofereça o feedback ou retroinformação.
5- Quanto à avaliação, observar
a reação dos alunos para dialogar sobre a informação dada, completando ou
fazendo colocações adicionais ao que foi explicado.
6- O feedback que medializa a
aprendizagem é aquele colocado de forma clara, orientando, ou por meio de
perguntas ou de uma breve sugestão.
7- Fazer registros juntamente
com o feedback contínuo, de todos os aprendizes que permita um diálogo e um
acompanhamento sobre a aprendizagem com um todo.
8- Abrir esse processo de
avaliação (feedback), juntamente com os alunos, a respeito do curso, das
atividades que estão sendo avaliadas, se está adaptadas ou não aos objetivos
pretendidos.
9- Por último, é preciso que as
atividades presenciais e a distância permitam ao aluno e professor desenvolver
sua auto-avaliação.
O professor como mediador pedagógico.
O professor que se propõe a
ser um mediador pedagógico desenvolverá algumas características:
1. Estar mais voltado para a
aprendizagem do aluno;
2. Professor e aluno
constituem-se como célula básica da aprendizagem;
3. Co-responsabilidade e
parcerias são atitudes básicas, incluindo planejamento, sua realização e
avaliação;
4. Respeitar todos os
participantes, ênfase nas estratégias cooperativas de aprendizagem, confiança,
envolver os aprendizes num planejamento conjunto de métodos e direções
curriculares;
5. Domínio profundo de sua área
de conhecimento, demonstrando competência e atualização em relação à área;
6. Criatividade para buscar com
o aluno soluções para situações novas;
7. Disponibilidade para o
diálogo, que deve ser freqüente e contínuo.
8. Subjetividade e
individualidade. Observar que tanto o professor e o aluno podem estar passando
por momentos de indisposição e às vezes podem estar usando uma linguagem mais
dura, outra vez mais carinhosa.
9. Comunicação e expressão em
função da aprendizagem. Usamos a linguagem para nos comunicar, o professor
deverá cuidar muito da sua expressão vocal, para ajudar no processo de
aprendizagem.
Na prática esse processo de mediação pela expressão e comunicação
deverá ser:
*
Excepcionalmente para transmitir
informações;
*
Para dialogar e trocar
experiências;
*
Para debater dúvidas e lançar
perguntas;
*
Para motivar o aprendiz e
orientá-lo;
*
Para propor desafios e
reflexões;
*
Para relacionar a aprendizagem
com a realidade;
*
Para incentivar o conhecimento
junto com o aprendiz;
*
Para ajudar o aprendiz a
comandar a máquina.
Segundo Almeida (in Valente
- 1996-p.164) o professor que trabalha com a informática na educação, deverá
desenvolver uma mediação pedagógica que promova o pensamento do aluno, seus
projetos, compartilhe seus problemas sem apontar soluções, ajudando o aprendiz
a entender, analisar, testar e corrigir erros.
Considerações finais:
A intenção de refletir sobre
tecnologia e a mediação pedagógica é chamar a atenção para a presença e
influência que a tecnologia tem na sociedade e na educação escolar e informal,
tanto na presencial como à distância.
Chamar a atenção para a
necessidade de empregar essa tecnologia, se quiser ser eficiente no processo
educacional.
Neste texto, foram
discutidas técnicas, seu uso e objetivos, e percebe-se que estas, apenas
poderão colaborar como mediadores, para o desenvolvimento e crescimento das
pessoas.
O aprendiz tem que ser o
centro do processo. Na educação, nota-se um encadeamento de idéias ao abordar
um assunto, nada é isolado, sempre há um entrelaçamento com outros, devido à
própria complexidade educacional, cujo objetivo é propiciar melhores condições
de aprendizagem, e automaticamente maior gratificação para os que se dedicam ao
trabalho docente.
PROJETOS DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA NUM PARADIGMA
EMERGENTE
Marilda
Aparecida Behrens
As perspectivas para o Séc.
XXI indicam a educação como pilar para alicerçar os ideais de justiça, paz,
solidariedade e liberdade. As
transformações pelas quais o mundo vem passando são reais e irreversíveis.
O advento da sociedade do
conhecimento e a globalização afetam a sociedade. Essas mudanças levam a ponderar sobre uma educação planetária, mundial e
globalizante. O contexto de globalização
torna as nações mais interdependentes e inter-relacionadas e, ao mesmo tempo
mais dependentes de uma estrutura econômica neoliberal.
O advento da economia
globalizada e a forte influência dos avanços dos meios de comunicação e da
informática aliados à mudança de paradigma da ciência não comportam um ensino
conservador repetitivo e acrítico nas universidades.
A produção do saber nas
áreas do conhecimento leva o professor e o aluno a buscar processos de
investigação e pesquisa. O aluno precisa
ser menos passivo e tornar-se criativo, crítico, pesquisador e atuante. O
professor precisa agir com critério e com
visão transformadora.
A era digital e a
aprendizagem colaborativa
O desafio imposto aos
docentes é mudar o eixo do ensinar para os caminhos que levam a aprender.
Segundo Pierre Lévy (1993) o
conhecimento poderia ser apresentado de três formas diferentes: a oral, a
escrita e a digital.
A digital não descarta todo
o caminho feito pela linguagem oral e escrita.
A abertura de novos
horizontes mais aproximados da realidade contemporânea, e das exigências da
sociedade depende de uma reflexão crítica do papel da informática na aprendizagem e benefícios que a era
digital pode trazer para o aluno como cidadão, tornando-os transformadores e
produtores de conhecimento.
O desafio do professor ao
propor sua ação docente será levar em consideração e contemplar as oito
inteligências denominadas por Gardner (1994) como espacial; interpessoal,
intrapessoal, cinestésico-corporal, lingüística ou verbal, lógico-matemática,
musical e naturalista. Além do
desenvolvimento das inteligências múltiplas é fundamental desenvolver a
inteligência emocional (Goleman 1996) para desencadear a formação do cidadão.
Na era das Relações (Moraes
1997) cabe aos gestores e professores derrubar barreiras que segregam o espaço
e a criatividade dos professores e dos alunos.
A aprendizagem precisa ser
significativa, desafiadora, problematizadora e instigante para mobilizar o
aluno e o grupo a buscar soluções aos
problemas. A relação professor/aluno na
aprendizagem colaborativa contempla a interdependência dos seres humanos.
Quatro
pilares da aprendizagem colaborativa
O “Relatório para a Unesco
da Comissão Internacional sobre Educação para o Séc. XXI”, coordenada por
Jacques Delors (1998) aponta a necessidade de uma educação continuada. A aprendizagem ao longo da vida, assentada em quatro pilares:
- Aprender a conhecer.
- Aprender a fazer.
- Aprender a viver juntos.
- Aprender a ser.
Aprender a conhecer - Este tipo de aprendizagem visa não um repertório de saberes mas o
domínio dos próprios instrumentos do conhecimento. Compreender o mundo que o rodeia para viver
dignamente e desenvolver suas
capacidades. Com essa visão enfatiza-se
ter prazer em descobrir, em
investigar, em ter curiosidade,
em construir o conhecimento.
Segundo Gadotti aprender a
conhecer implica ter prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir
o conhecimento.
O aluno precisa ser
instigado a buscar o conhecimento,
a ter prazer em conhecer, a aprender a
pensar, elaborar as informações para aplicá-la à realidade.
Como segundo pilar Delors
apresenta o “aprender a fazer” -
aprendizagem associada ao aprender a conhecer.
Aliando aprender a conhecer
e aprender a fazer, o professor precisa superar a dicotomia teórica e pratica,
estas devem caminhar juntas.
Todos os seres vivos
interagem e são interdependentes uns dos outros. Buscar a superação das verdades absolutas e
inquestionáveis, do positivismo, da racionalidade e do pensamento convergente.
“A natureza não são blocos
isolados, mas uma complexa teia de relações entre as várias partes de um todo
unificado” (Capra). Visão na qual o
mundo é um complicado tecido de eventos,
que se interconectam e se combinam, determinando o todo.
A escola precisa ensinar os
alunos a refletir sobre a realidade para que possam administrar conflitos,
pensamentos divergentes e respeitar a opinião dos outros; “aprender a viver juntos”
O quarto pilar apresentado
refere-se ao “aprender a ser”. Delors recomenda “A educação deve contribuir
para o desenvolvimento completo da pessoa;
espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético,
responsabilidade pessoal, espiritualidade”.
Visão que tenta superar a desumanização do mundo, dando ao homem
liberdade de pensamento e responsabilidade sobre seus atos.
Paradigma emergente na prática pedagógica
Paradigma emergente é um
paradigma inovador que venha atender aos pressupostos necessários às exigências
da sociedade do conhecimento.
Caracterizar um paradigma emergente não é tarefa de fácil resposta, mas
o que se pode garantir é que o paradigma inovador engloba diferentes
pressupostos de novas teorias. Por
exemplo, Moraes (1997) denomina paradigma emergente a aliança entre as
abordagens vistas construtivas, interacionista, sócio-cultural e transcendente,
onde o ponto de encontro entre os autores a busca da visão da totalidade, o
enfoque da aprendizagem e o desafio de superação da reprodução para a produção
do conhecimento.
Behrens(1999) acredita na
necessidade de desencadear uma aliança de abordagem pedagógica, formando uma
teia, da visão holística:
1) O ensino com pesquisa –
Onde professor e aluno tornam-se pesquisadores e produtores dos seus próprios
conhecimentos.
2) A abordagem
progressiva. Instiga o diálogo e a
discussão coletiva.
3) A visão holística ou
sistêmica – busca a superação da fragmentação do conhecimento.
A aliança, a partir das três abordagens, permite uma
prática pedagógica competente e que dê conta dos desafios da sociedade moderna.
Paradigma
emergente numa aliança de abordagem
pedagógica
Behrens defende o paradigma
emergente, uma aliança entre os pressupostos da visão holística, da abordagem
progressiva e do ensino com pesquisa
instrumentalizada.
O ensino com pesquisa,
proposto por Paoli(1998) por Demo (1991) e por Cunha (1996) defende uma
aprendizagem baseada na pesquisa para a produção de conhecimento, superando a
reprodução, a cópia e a imitação do pensamento
newtoniano - cartesiano
a- O ensino com
pesquisa necessita de um professor que
perceba o aluno como um parceiro.
Segundo Demo, ensinar pela
pesquisa apresenta fases, progressivas
desde a interpretação reprodutiva, até a criação e descoberta. O ensino com pesquisa leva a acessar,
analisar e produzir conhecimentos.
b- A abordagem progressiva
busca a transformação social. Os
professores progressistas promovem processos de mudança, manifestando-se contra
as injustiças sociais, atitudes antiéticas, injustiças políticas e econômicas.
c- A visão holística
caracteriza a prática pedagógica num paradigma emergente aliada ao ensino com
pesquisa e à abordagem progressiva. A
proposta da visão holística propõe uma
sociedade com indivíduos que se pautam nos princípios éticos da dignidade
humana, da paz, da justiça, do respeito da solidariedade e da defesa do meio
ambiente. Conhecer o universo como um
todo, que leva a interconectividade e inter-relações entre os sistemas vivos.
Tecnologia
como ferramenta para aprendizagem colaborativa
A tecnologia da informação,
pode ajudar a tornar mais acessíveis as políticas educacionais dos países, os
projetos pedagógicos em todos os níveis, projetos de aprendizagem, metodologia
de ensino.
- A exercitação oferece treinamento de
certas habilidades.
- Os programas tutoriais
– blocos de informação pedagogicamente organizados como se fosse um livro
animado em vídeo.
- Os aplicativos:
programas voltados para funções específicas como planilhas eletrônicas,
processadores de textos e gerenciadores de bancos de dados.
- Programas de autoria
eextensão avançada das linguagens de programação, permitem que qualquer pessoa
crie seus próprios programas, sem que possuam conhecimentos avançados de programação.
- Jogos opção com finalidade
de lazer.
- Simulações – programas que
possibilitam a interação com situações complexas. Ex: Simuladores de vôo.
O computador é ferramenta auxiliar no
processo de “aprender a aprender”.
Tecnologia da informação e o avanço dos
procedimentos
Baseada na proposta de
Chikering e Ehrmanm (1999) a tecnologia da informação pode contribuir para:
1- Encorajar contato entre
estudantes e universidades.
2- Encorajar cooperação
entre estudantes.
3- Encorajar aprendizagem
colaborativa.
4- Dar retorno e respostas
imediatas.
5- Enfatizar tempo para as
tarefas.
6- Comunicar altas
expectativas.
7- Respeitar talentos e
modos de aprender diferente.
O cyberspace é uma rede que
torna todos os computadores participantes e seus conteúdos acessíveis aos
usuários de qualquer computador ligado a essa rede. Possibilitando, via Internet, o acesso a
bibliotecas do mundo inteiro, por exemplo:
numa viagem virtual.
O paradigma emergente e a aprendizagem colaborativa
baseada em projetos
Os projetos de aprendizagem
colaborativos levam em consideração as aptidões e competências que o professor
pretende desenvolver com seus alunos, cuja finalidade é tornar os alunos aptos
a atuar como profissionais em suas áreas de conhecimento. O professor deve apropriar-se de referências
utilizadas na sala de aula e fora dela.
Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma
emergente
A aprendizagem baseada em
projetos necessita de um ensino que provoque ações colaborativas num paradigma
emergente instrumentalizado pela tecnologia inovadora. Deve-se contemplar a produção do conhecimento
dos alunos e do próprio professor.
Fases do projeto de aprendizagem colaborativa
1ª fase - Apresentação e
discussão do projeto
2ª fase - Problematização do
tema
3ª fase - Contextualização
4ª fase - Aulas teóricas
exploratórias
5ª fase - Pesquisa individual
6ª fase - Produção individual
7ª fase - Discussão coletiva,
crítica e reflexiva
8ª fase - Produção, coletiva
9ª fase - Produção final
10ª fase - Avaliação coletiva do projeto
1ª fase - Apresentação e discussão do projeto
Discutir com os alunos cada
fase do projeto de aprendizagem, valorizando as contribuições dos alunos.
2ª fase - Problematização do tema
Fase essencial do projeto de
aprendizagem. Refletir sobre os
problemas relacionados ao tema, levando os alunos a buscar referenciais que
venham contribuir com a construção de algumas soluções.
3ª fase – Contextualização
Incita a visão holística do
projeto. O professor precisa ficar
atento para que na contextualização estejam presentes dados da realidade,
aspectos sociais e históricos, econômicos e outros referentes à problemática
levantada.
4ª fase - Aulas teóricas exploratórias
O professor apresenta a
temática e os conhecimentos básicos as aulas expositivas precisam contemplar os
temas, os conteúdos e as informações levando o aluno a perceber quais são os
assunto pertinentes a
problematização levantada.
5ª fase - Pesquisa individual
O aluno de posse desses
conhecimentos precisa buscar, acessar, investigar as informações que possam
solucionar as problematizações levantadas.
6ª fase - Produção individual
Propor a composição de um
texto próprio construído com base na
pesquisa elaborada pelo aluno e no material disponibilizado pelo grupo. Tarefa que pode ser realizada em sala de aula
ou fora dela.
7ª fase - Discussão coletiva, crítica e reflexiva
Acontece quando o professor
desenvolve os textos produzidos individualmente e provoca a discussão sobre os
dados levantados. Nesse momento os
alunos estão mais preparados para discutir avanços e suas dificuldades, suas dúvidas.
8ª fase - Produção, coletiva
Revela a possibilidade de
aprender a trabalhar em parceria; produzir um texto coletivo partindo das
produções individuais.
9ª fase - Produção final
É a fase que propicia o
espaço para criar, para buscar um salto maior que os registrados. Fase que os alunos irão apresentar a produção
já finalizada.
10ª fase - Avaliação coletiva do projeto
O professor deve instigar a
avaliação de cada fase do projeto. A
avaliação perante realinhar alguma fase ou atividades propostas no desencadear
do projeto de aprendizagem.
Aprendizagem para a sociedade do conhecimento:
A busca das competências e da autonomia.
Os projetos de aprendizagem
possibilitam a produção do conhecimento significativo. Os alunos no processo de parceria têm a
oportunidade de desenvolver competências, habilidades e aptidões que serão
úteis a vida toda; focalizando o aluno como sujeito crítico e reflexivo no
processo de “aprender a aprender”.
Mediação pedagógica e o uso da tecnologia
Introdução A
discussão que envolve a analise do uso da tecnologia como mediação pedagógica,
pressupõem alguns fatos que envolvem a questão do emprego de tecnologia no
processo de aprendizagem.
1- Em educação escolar, não
se valorizou a tecnologia adequadamente visando a maior eficácia do
ensino-aprendizagem. O professor é formado para valorizar conteúdos e
ensinamentos acima de tudo, e privilegiar a técnica de aula expositiva para transmitir os
ensinamentos.
No ensino superior
brasileiro, essa concepção se mantém até hoje valorizando a transmissão de
informação, experiência, técnicas pesquisas de
um profissional para formação de outros.
Vê-se uma desvalorização da
tecnologia em educação, no entanto há
questões tecnológicas que interessam ao processo aprendizagem.
2- Dois fatos novos trazem a
tona a discussão sobre a mediação pedagógica e o uso da tecnologia., o
surgimento da informática e da telematica porque proporciona a oportunidade de
entrar em contato com as mais recentes informações, pesquisas e produção
cientificas do mundo em todas as áreas.
Desenvolvem-se os processos
de aprendizagem a distancia.
Tecnologia e processo de aprendizagem
A tecnologia apresenta-se
como meio para colaborar no processo de aprendizagem. Ela tem sua importância apenas como um
instrumento para favorecer a aprendizagem de alguém. Não é a tecnologia que vai resolver
o problema educacional do Brasil.
Poderá colaborar se for usada
adequadamente.
O conceito de ensinar
esta mais ligado ao professor que
transmite conhecimentos e experiências ao aluno. O conceito de aprender está diretamente ligado
ao aluno que produz reflexões e conhecimentos próprios, pesquisa, dialogo,
debate, mudança de comportamento. Numa
palavra o aprendiz cresce e desenvolve-se, o professor fica como mediador entre
o aluno e sua aprendizagem. O aluno
assume o papel de aprendiz ativo e participante que o leva a aprender e a mudar
seu comportamento.
Tecnologia e mediação pedagógica
Como fazer para que o uso da
tecnologia em educação, principalmente nos cursos universitários de
graduação , possa desenvolver uma
mediação pedagógica.
- O que entendemos por mediação pedagógica?
Por mediação pedagógica,
entendemos a atitude e o comportamento do professor que se coloca como um
facilitador, incentivando ou motivador da aprendizagem.
Mediação pedagógica em técnicas convencionais
A mediação pedagógica pode
estar presente tanto nas estratégias convencionais
como nas novas tecnologias
- Por técnicas convencionais
identificamos aquelas que já existem há muito tempo, importantes para a
aprendizagem presencial. Seu uso não tem
sido muito freqüente talvez porque os professores não as conhecem, ou por não
dominarem sua pratica. Mas para muitos professores é uma forma de dinamizar as
aulas .
- Novas tecnologias são
aquelas que estão vinculadas ao uso do computador, a informática, a telematica
e a educação a distancia.
- As técnicas convencionais,
em geral são usadas para iniciar um curso, despertar um grupo, para que os
membros do grupo se conheçam em um clima descontraído. Essas técnicas ajudam a expressar expectativas ou problemas que
afetam o clima entre eles ou o desempenho de cada um.
- Num segundo grupo as
técnicas que permitem que os aprendizes se desenvolvem em situações
simuladas. Ex. dramatizações, jogos
dramáticos, jogos de empresa, estudos de caso, apresentando estratégias de
situações da realidade.
São técnicas eu desenvolvem a capacidade de analisar
problemas e achar soluções, preparando para enfrentar situações reais e
complexas.
- Um terceiro grupo de
técnicas coloca o aprendiz em contato com situações reais. Ex. Estágios, excursões, aulas praticas
visita a obras, industrias, escolas enfim em locais próprios das atividades profissionais. É altamente
motivador para a aprendizagem. Ajuda a dar
significado para as teorias.
Mediação pedagógica e as novas tecnologias
Por novas tecnologias em
educação, entende-se o uso da informática, do computador, da Internet CD-ROM,
da hipermidia, da multimídia, educação a distancia, chats, listas de discussão,
correio eletrônico e de outros recursos e linguagens digitais que podem colaborar
para tornar a aprendizagem mais eficaz, cooperam para o desenvolvimento da
educação em sua forma presencial (fisicamente) pois dinamizam as aulas. Cooperam
Tecnologia, avaliação e mediação pedagógica
A avaliação tem que ser um processo motivador da
aprendizagem
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