domingo, 20 de novembro de 2011

ROTEIRO DE PALESTRA: O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



*      Por quê esse dia???
*      O que é mesmo consciência?
*      Somos conscientes no que fazemos?
*      Oliveira Silveira - poeta gaúcho (década de setenta) sugeriu que fosse 20/11 e não 13/05
*      1971 – o 20/11 foi celebrado pela 1ª vez
*      Zumbi dos palmares 300 anos depois 1995 (Herói Nacional).
*      Somos membros de um país de cultura afro.
*   Em 2003 foi aprovada a lei 10.639/2003 para que as escolas passassem a trabalhar a História e Cultura Afro-brasileira e comemorar o dia 20/11 como dia da Consciência Negra.
*      País escravista por mais de trezentos anos.
*      Em 1814, D. João VI proíbe o ajuntamento de negros.
*      Brasil 2º país em número de negros (fora da África é o 1º) - Nigéria tem 85 milhões.
*      Supervalorização dos personagens brancos.
*      Marcas visíveis da desigualdade.
*      Como mostrar a nossa cara se muitos querem esconder??????
*      Políticas públicas para todos os cidadãos pois temos 500 anos de culpa.
*      Criar possibilidades.
*      Somos alforriados sem liberdade?!
*      Pode não ter nada para comemorar, mas é preciso rememorar.
*      Importância da lei 12.288/10 estatuto da igualdade racial (tramitou por sete anos até ser aprovada).

   

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A felicidade mora no lar - convivência familiar



A maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família

"Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família" (Tomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos da América).

A maior alegria é colhida na família, a cada dia. A realidade que mais nos aproxima da ideia do paraíso é o nosso lar. Um homem não pode deixar ao mundo uma herança melhor do que uma família bem criada.

Alguém disse que o mundo oferece aos homens e aos  pássaros mil lugares para pousar, mas apenas um ninho. Um homem que não for feliz no lar, dificilmente o será em outro lugar.

Até quando nos deixaremos enganar querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? A família é o complemento de nós mesmos. Ela é a base da sociedade. Nela somos indivíduos reconhecidos e amados e não apenas um número, um RG, um CPF.

É no seio da família que cada pessoa faz a experiência própria do que seja amar e ser amado; sem o que jamais será feliz. Quando a família se destrói, a sociedade toda corre sério risco; é por isso que temos hoje tantos jovens delinquentes envolvidos nas drogas, na bebida e na violência. Muitos estão no mundo do crime porque não tiveram um lar.

Sem dúvida, a maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família. As separações arrasam os casamentos e, consequentemente as famílias. Os filhos pagam o preço da separação dos pais; e eles mesmos sofrem com isso. Quando as famílias eram bem constituídas não eram tantos os jovens envolvidos com drogas, com a violência e com a depressão.

Mais do que nunca o mundo precisa de homens e mulheres dispostos a constituir famílias sólidas, edificadas pelo matrimônio, nas quais os esposos vivam a fidelidade conjugal e se dediquem de corpo e alma ao bem dos filhos. E é isso que dá felicidade ao homem e à mulher.

Infelizmente, uma mentalidade consumista, egoísta e comodista toma conta do mundo e das pessoas cada vez mais, impedindo-as de terem filhos e famílias sólidas.

A felicidade do lar está também no relacionamento saudável, fiel e amoroso dos esposos. Sem fidelidade conjugal a família não se sustenta. Essa fidelidade tem um alto preço de renúncia às tentações do mundo, mas produz a verdadeira felicidade. Marido e mulher precisam se amar de verdade e viver um para o outro, totalmente, sem se darem ao direito da menor aventura fora do lar. Isso seria traição ao outro, aos filhos e a Deus.

A felicidade tem um preço; e na família temos de pagar o preço da renúncia ao que é proibido. Não se permita a menor intimidade com outra pessoa que não seja o seu esposo ou sua esposa. Não brinque com fogo!

A grande ameaça à família hoje é a infidelidade conjugal; muitos maridos, e também esposas, traem os seus cônjuges e trazem para dentro do lar a infelicidade própria e a dos filhos. Saiba que isso não compensa jamais; não destrua em pouco tempo aquilo que foi construído em anos de luta. Se você destruir a sua família estará destruindo a sua felicidade.   

Marido e mulher precisam viver um para o outro e ambos para os filhos. A felicidade do casal pode ser muito grande, mas isso depende de que ambos vivam a promessa do amor conjugal. Amar é construir o outro; é ajudá-lo a crescer; é ajudá-lo a vencer os seus problemas. Amar é construir alguém querido com  o preço da  própria renúncia. Quem não está disposto a esse sacrifício nunca saberá o que é a felicidade de um lar.

13 de maio: Avanços simbólicos e reais na luta dos negros no Brasil



Victória A. P. Mantoan

O tema da luta dos negros no Brasil é fundamental. Estamos chegando ao 13 de Maio, comemoração do fim da escravatura no país. Pode-se desenvolver, a partir da própria data comemorativa, vários questionamentos a respeito da luta negra e do seu espaço dentro da sociedade brasileira. A simbologia de um dia em que foi definida a abolição da escravatura marca uma evolução social, mas não deixa de ser em si uma data simbólica.

Infelizmente a escravidão não teve seu fim pela percepção dos núcleos de poder da nossa sociedade de que os negros eram indivíduos e mereciam respeito e direitos iguais aos dos outros cidadãos. Ela acabou porque economicamente era muito mais interessante para a burguesia que vinha tomando o poder transformar essa mão-de-obra em assalariada e,  consequentemente, em mercado consumidor para a indústria que vinha surgindo.

Anos após esse impulso não tão bondoso, mas ainda assim significativo para os negros, seus descendentes são tidos como maioria no Brasil pela última pesquisa realizada pelo IBGE. Ou seja, a comunidade negra já ocupa uma parcela enorme da sociedade brasileira e, ainda assim, continua, em boa parte, numa situação periférica. Os brancos continuam a dominar o ambiente das grandes empresas e escritórios, das salas de aulas das universidades públicas e privadas e do corpo docente das melhores universidades do país. Qual o significado disso?

Continuamos a trabalhar com avanços simbólicos. Esquecemo-nos que estamos diante de uma herança sócio-cultural que subjuga o pobre e o negro, que muitas vezes são a mesma pessoa. Temos que reconhecer que muito foi feito para amenizar a diferença de direitos decorrente da cor, mas muito pouco avançou no sentido de passar essas mudanças para o cotidiano.

Hoje, é ilegal ter preconceitos contra os negros, não se pode deixar de empregar uma pessoa porque ela é negra, não se pode impedir que ela entre no seu restaurante pela sua cor, nem que ela namore sua filha; mas isso acontece. Talvez não com uma proibição direta, pode ser um preconceito mascarado, ou, até mesmo, um preconceito histórico, que nós, enquanto sociedade, ainda praticamos.

Nenhum projeto social conseguiu mudar a situação dos negros Não se conseguiu colocar uma maioria negra nas escolas, nas universidades, por conseqüência, muitos têm dificuldade de se inserir no mercado de trabalho de forma a receberem uma remuneração mais adequada e, logo, deixam de ter o acesso aos mesmos produtos e serviços que as elites econômicas têm.

As conquistas do movimento negro não devem, é claro, ser desvalorizadas, e são significativas, mas não se pode deixar de ver que o caminho ainda é muito longo e que a herança que nos foi deixada ainda é muito forte. Estamos vivendo de sucessivos “trezes” de Maio.

Victória A. P. Mantoan é estudante de Jornalismo.

As 10 maiores palavras do mundo




Será que você consegue falar todas elas?? será??

10º. Inconstitucionalissimamente (27 letras)
Sinônimo de anticonstitucionalissimamente

9º. Oftalmotorrinolaringologista (28 letras)
Profissional especializado nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta

8º. Anticonstitucionalissimamente (29 letras)
Maior advérbio da língua portuguesa, significa o mais alto grau de inconstitucionalidade

7º. Monosialotetraesosilgangliosideo (32 letras)
Substância presente em medicamentos como o sinaxial e o sygen

6º. Hipopotomonstrosesquipedaliofobia (33 letras)
Doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de pronunciar palavras grandes ou complicadas

5º. Dimetilaminofenildimetilpirazolona (34 letras)
Substância ativa em vários comprimidos para dor de cabeça

4º. Tetrabrometacresolsulfonoftaleína (35 letras)
Termo específico da área de química

3º. Piperidinoetoxicarbometoxibenzofenona (37 letras)
Substância presente em medicamentos como o Baralgin

2º. Paraclorobenzilpirrolidinonetilbenzimidazol (43 letras)
Substância presente em medicamentos como o Ultraproct

1º. Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico (46 letras)
Relativo a uma doença pulmonar aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas

Ao mestre com carinho - resenha



Mark Thackeray é um engenheiro negro desempregado que, enquanto não consegue um novo emprego em sua área, decide aceitar uma proposta para dar aulas numa escola secundária de Londres, no bairro operário de East End.

Ao chegar lá, lhe é dada uma classe de adolescentes que cursam o último ano e que não querem nada com a vida. Os alunos, sem exceção, são extremamente indisciplinados. Liderados por Denham, Pamela Dare e Barbara Pegg, estão determinados a destruírem Thackeray, como fizeram com seu antecessor.

Em sua primeira aula, percebe que a missão que tem pela frente não vai ser fácil de ser realizada. Entretanto, acostumado a hostilidades, principalmente por ser negro, enfrenta o desafio, mesmo com seus colegas professores não acreditando na possibilidade de qualquer êxito.

O tempo passa, sempre sofrendo a hostilidade crescente dos alunos, principalmente de Denham, não conseguindo passar a matéria prevista no currículo. Certo dia, o grupo o irrita a tal ponto que ele termina perdendo a calma, única coisa que havia jurado nunca perder. Em plena sala de aula, pega todos os livros e os joga numa lixeira, alegando serem os mesmos inúteis para aquele grupo.

Em seguida, diz aos alunos que, daquele momento em diante, vai passar a tratá-los como adultos responsáveis que, em poucas semanas, estarão deixando a escola e enfrentando o mundo que os aguarda, batalhando por uma vaga no mercado de trabalho, com todas as responsabilidades exigidas pela vida adulta.

O conteúdo das aulas passa a ser uma conversa franca entre professor e alunos sobre os mais diversos temas como, por exemplo, a vida, sobrevivência, amor, morte, sexo, casamento. Antes de mais nada, entretanto, todos vão ter que se submeter a certas formalidades que fazem parte do mundo competitivo que os aguarda, desde a forma de se tratarem entre si, com respeito, à forma de se vestirem.

A estratégia adotada por Thackeray dá certo e, em pouco tempo, ele se torna o grande líder da classe. Denham ainda tenta hostilizá-lo, mas termina se curvando diante da nova realidade.

Ao final do ano letivo, pouco antes das festividades de encerramento, Thackeray recebe uma carta que o confirma no cargo de engenheiro-assistente de uma fábrica de rádios no interior. Entretanto, após receber uma calorosa e carinhosa homenagem de seus alunos, tem dificuldades em se decidir se aceita o novo emprego ou se continua a lecionar na referida escola.


Algo mais
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Baseado no livro homônimo de E. R. Braithwaite, "Ao Mestre, Com Carinho" é um ótimo drama vivido por um professor negro em uma escola de um bairro operário de Londres, quando decide enfrentar uma indisciplinada classe de alunos adolescentes, disposto a transformá-los em futuros homens e mulheres de bem.

Escrito, dirigido e produzido pelo cineasta James Clavell, o filme levanta alguns problemas sociais, raciais e outros próprios das angústias e inseguranças da adolescência, bem como, apresenta várias mensagens positivas em relação a esse universo.

Clavell realiza um excelente trabalho, tanto como roteirista como diretor, digno de uma indicação ao Oscar. Acredito que a mesma não saiu porque, nesse ano, a concorrência foi acirrada com grandes filmes como "Adivinhe Quem Vem Para Jantar", do qual Sidney Poitier participou, "A Primeira Noite de um Homem", "Uma Rajada de Balas", "No Calor da Noite", que também contou com a participação de Poitier, entre outros.

A fotografia de Paul Beeson e a trilha sonora são outros pontos de destaque do filme. A atriz e cantora escocesa, Lulu, estréia na telona como uma das líderes dos estudantes e, nas festividades de encerramento do ano letivo, é ela quem sobe ao palco para cantar "To Sir, With Love", em homenagem ao agora querido professor. Ainda nessa festa de encerramento, o fato da radiante loura Pamela Dare, vivida pela atriz britânica Judy Geeson, dançar com o professor negro, mostra mais uma vez que as barreiras sociais e raciais de que falei no início, foram totalmente superadas. Quanto a Sidney Poitier, como sempre apresenta uma magnífica atuação.

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