É
projeto de Deus que a família seja o reflexo do amor que Ele tem por sua
Igreja.
Hoje a
família tem sido refém de um mundo onde os valores dos cristãos não significam
nada. Estudos mostram que 50% dos
casamentos terminam antes dos 3º ano, sinal de que a vida cristã
não tem encontrado o lugar no lar humano.
O
casamento não é uma necessidade biológica, não é uma
necessidade social e nem é uma necessidade psicológica. O casamento está
contido no plano de Deus. Só irá funcionar se for como Deus planejou.
“Por
isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não
são mais que uma só carne”. (Gn 2,24)
Este
versículo se divide em três partes:
a)
abandono;
b)
união;
c)
tornar-se
uma só carne.
Se, realmente tomamos esta decisão,
estamos colocando os “dois pés” no mesmo barco. Significa que só temos um ao
outro, unimo-nos. Investimos 100% de nós.
A
tradução exata do hebraico da palavra unir
é: estar preso, colado, cimentado.
Portanto, é uma união indissolúvel.
Por
que desta união? Qual o contexto de Deus para nossa união? Como é a família
planejada por Deus?
Confira
a opinião de Deus sobre infidelidade conjugal em Mal. 2, 13-16. Vamos ver a opinião de Jesus em Mt.
19,3-9 sobre a separação, do divórcio.
A
maior batalha espiritual para nós cristãos do século XXI é fazer a família
ocupar seu lugar na sociedade humana de acordo com o coração de Deus, fazendo com que homem e mulher se
unam em oração. O
modelo que a bíblia oferece para o homem destes tempos é a família de Nazaré.
Evangelizar a família, tomando como
modelo o Senhor Jesus - o Bom Pastor, significa: ver a família como Deus a vê; ver qual é o lobo que a ataca; não
fugir da luta e diante da ameaça, confrontar os Golias que aparecem. Evangelizar a família é ajudá-la a
tornar-se aquilo que é no plano do Criador - geradora de vida (em sentido
amplo); Igreja Doméstica.
A
família é a ovelha mais agredida em nossos dias.
Nenhuma
outra instituição pode substituir a família em seu nobre papel de gerar e formar cidadãos capazes de
estabelecer relacionamentos duradouros e edificantes.
A
família planejada por Deus é insubstituível. É um bem pessoal e comunitário. É um bem para a Igreja e
para a sociedade.
A
escuta não é o nosso ponto forte.
O escutar é uma forma concreta de
amar. Da mesma forma que não somos bons para amar em momentos difíceis, também
não escutamos bem nestes momentos. Escutamos
o que nos agrada. Escutamos mal ou
não escutamos: críticas, exigências, cobranças, assuntos ou pessoas que não nos
agradam.
Como
podemos dizer que Deus planejou e quer a família?
Somos imagem de um Deus comunidade de
amor! Portanto somos criados para viver em comunidade estável e de amor! Somos
de natureza comunitária! Fomos criados homem e mulher (Gn 1, 27). Jesus
valoriza o Matrimônio, antes de
ser chegada sua hora, realiza seu primeiro milagre, a pedido de sua mãe Maria,
numa festa de casamento. Ver (Jo 2, 1-11).
Muitos maridos estão matando as mães de seus filhos por falta
de participação na vida dos mesmos.
É fácil ver quase só mães em reuniões de
catequese, em reuniões de pais nas escolas. Aqui está mais uma fonte de
problemas! A mãe não pode ser mãe e pai!
CONSTRUINDO
A UNIÃO NO DIA-A-DIA
O marido não pode:
Está
em casa sempre de passagem;
Não
ter o que fazer em casa;
Priorizar
o próprio lazer;
Priorizar
a realização profissional.
Como
se sentirá a sua esposa?
A mulher não pode:
Viver só para
a casa;
Fazer do marido
um móvel (que muda quando quiser).
És preciso que morramos um pouquinho,
para que nasça a união.
COMPANHEIRISMO
É preciso que
o casal tenha tempo para a convivência, para serem cúmplices na vida. Seja
para sua esposa, seu esposo, o melhor amigo(a).
DIÁLOGO
O
diálogo no casamento é como o sol e a água para as plantas. Sem o diálogo, o
casamento irá secar.
No
diálogo, marido e mulher devem sair do egocentrismo. Não é mais minha vida, mas
nossa vida. Como irão se conhecer
intimamente, se não houver partilha, inclusive de sentimentos.
Diálogo
NÃO é trocar alfinetadas: nossa tendência de guardar os fatos em que houve
mágoas como trunfo para usar na hora certa. Acusar o outro de seus erros e
usá-los como justificativa para a vingança.
Dialogar é mais do que
conversar. Possui três níveis:
1
– não comprometedor: traçar observações;
2
– falar sobre algo: contar os fatos ocorridos, as coisas do dia-a-dia;
3
– de sentimentos: contar o que sente em diversos momentos. É o nível mais
profundo dos três.
Para
melhor discutirmos este assunto sugiro que apontemos caminhos para responder a
este apelo da oração em nossas casas?
Como gerar uma verdadeira
espiritualidade familiar, que promova a justiça social e o acolhimento da vida?
Como fazer do trabalho e dos
afazeres cotidianos um instrumento de construção de uma espiritualidade
encarnada mas também voltada para o absoluto de Deus?
Como Criar um espaço divino em cada
lar diante da agitação, do barulho, e dos problemas de moradia?
Como propagar a necessidade de uma espiritualidade
familiar?
ORAÇÃO
(pedi por)
·
Perdão (pedir e perdoar)
·
Vivência da sexualidade
·
Fidelidade (geral e na relação
conjugal)
·
Meu valor como pessoa
·
Valor de meu cônjuge com pessoa
·
Confiança
·
Escuta ativa de meu cônjuge
·
Negócios e bens materiais
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