sábado, 24 de maio de 2014

O PROJETO DE DEUS PARA A FAMÍLIA


É projeto de Deus que a família seja o reflexo do amor que Ele tem por sua Igreja.
Hoje a família tem sido refém de um mundo onde os valores dos cristãos não significam nada. Estudos mostram que 50% dos casamentos terminam antes dos 3º ano, sinal de que a vida cristã não tem encontrado o lugar no lar humano.
O casamento não é uma necessidade biológica, não é uma necessidade social e nem é uma necessidade psicológica. O casamento está contido no plano de Deus. Só irá funcionar se for como Deus planejou.
                                  
      “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”. (Gn 2,24)
                                   Este versículo se divide em três partes:
a)    abandono;
b)    união;
c)    tornar-se uma só carne.
Se, realmente tomamos esta decisão, estamos colocando os “dois pés” no mesmo barco. Significa que só temos um ao outro, unimo-nos. Investimos 100% de nós.
                                   A tradução exata do hebraico da palavra unir é: estar preso, colado, cimentado. Portanto, é uma união indissolúvel.

Por que desta união? Qual o contexto de Deus para nossa união? Como é a família planejada por Deus?
Confira a opinião de Deus sobre infidelidade conjugal em Mal. 2, 13-16. Vamos ver a opinião de Jesus em Mt. 19,3-9 sobre a separação, do divórcio.
A maior batalha espiritual para nós cristãos do século XXI é fazer a família ocupar seu lugar na sociedade humana de acordo com o coração de Deus, fazendo com que homem e mulher se unam em oração. O modelo que a bíblia oferece para o homem destes tempos é a família de Nazaré.

Evangelizar a família, tomando como modelo o Senhor Jesus - o Bom Pastor, significa: ver a família como Deus a vê; ver qual é o lobo que a ataca; não fugir da luta e diante da ameaça, confrontar os Golias que aparecem. Evangelizar a família é ajudá-la a tornar-se aquilo que é no plano do Criador - geradora de vida (em sentido amplo); Igreja Doméstica.
A família é a ovelha mais agredida em nossos dias.
Nenhuma outra instituição pode substituir a família em seu nobre papel de gerar e formar cidadãos capazes de estabelecer relacionamentos duradouros e edificantes.
A família planejada por Deus é insubstituível. É um bem pessoal e comunitário. É um bem para a Igreja e para a sociedade.

A escuta não é o nosso ponto forte.
O escutar é uma forma concreta de amar. Da mesma forma que não somos bons para amar em momentos difíceis, também não escutamos bem nestes momentos. Escutamos o que nos agrada. Escutamos mal ou não escutamos: críticas, exigências, cobranças, assuntos ou pessoas que não nos agradam.

Como podemos dizer que Deus planejou e quer a família?
Somos imagem de um Deus comunidade de amor! Portanto somos criados para viver em comunidade estável e de amor! Somos de natureza comunitária! Fomos criados homem e mulher (Gn 1, 27). Jesus valoriza o Matrimônio, antes de ser chegada sua hora, realiza seu primeiro milagre, a pedido de sua mãe Maria, numa festa de casamento. Ver (Jo 2, 1-11).

Muitos maridos estão matando as mães de seus filhos por falta de participação na vida dos mesmos.  É fácil ver quase só mães em reuniões de catequese, em reuniões de pais nas escolas. Aqui está mais uma fonte de problemas! A mãe não pode ser mãe e pai!

CONSTRUINDO A UNIÃO NO DIA-A-DIA

                                   O marido não pode:
Está em casa sempre de passagem;
Não ter o que fazer em casa;
Priorizar o próprio lazer;
Priorizar a realização profissional.
Como se sentirá a sua esposa?
                                   A mulher não pode:
                                   Viver só para a casa;
                                   Fazer do marido um móvel (que muda quando quiser).
És preciso que morramos um pouquinho, para que nasça a união. 

                                   COMPANHEIRISMO
                                   É preciso que o casal tenha tempo para a convivência, para serem cúmplices na vida.  Seja para sua esposa, seu esposo, o melhor amigo(a).
                                  
                                   DIÁLOGO
O diálogo no casamento é como o sol e a água para as plantas. Sem o diálogo, o casamento irá secar.
No diálogo, marido e mulher devem sair do egocentrismo. Não é mais minha vida, mas nossa vida. Como irão se conhecer intimamente, se não houver partilha, inclusive de sentimentos.
Diálogo NÃO é trocar alfinetadas: nossa tendência de guardar os fatos em que houve mágoas como trunfo para usar na hora certa. Acusar o outro de seus erros e usá-los como justificativa para a vingança.
Dialogar é mais do que conversar. Possui três níveis:
1 – não comprometedor: traçar observações;
2 – falar sobre algo: contar os fatos ocorridos, as coisas do dia-a-dia;
3 – de sentimentos: contar o que sente em diversos momentos. É o nível mais profundo dos três.

Para melhor discutirmos este assunto sugiro que apontemos caminhos para responder a este apelo da oração em nossas casas?
            Como gerar uma verdadeira espiritualidade familiar, que promova a justiça social e o acolhimento da vida?
            Como fazer do trabalho e dos afazeres cotidianos um instrumento de construção de uma espiritualidade encarnada mas também voltada para o absoluto de Deus?
            Como Criar um espaço divino em cada lar diante da agitação, do barulho, e dos problemas de moradia?
            Como propagar a necessidade de uma espiritualidade familiar?
                                  
ORAÇÃO (pedi por)
·         Perdão (pedir e perdoar)
·         Vivência da sexualidade
·         Fidelidade (geral e na relação conjugal)
·         Meu valor como pessoa
·         Valor de meu cônjuge com pessoa
·         Confiança
·         Escuta ativa de meu cônjuge
·         Negócios e bens materiais


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